E em mim chove. A noite parece ser mais noite,
mais escura, quando chove.
Na mão seguro um caderno de capa vermelho-sangue.
E foi com o sangue de alguma veia que me rebentou
nos dedos, que dei vida a todas as páginas.
Sinto dizer que não deixarei muito,
a não ser este caderno: silêncios que me arderam
nos ossos, porque a vida queimava.
nos ossos, porque a vida queimava.
Onde as dores devoram o papel nicado e amarelecido,
mais que o tempo. O que deixo são uns quantos
momentos comovidos e alguma mágoa alvoraçada.
Um cálice cheio da melancolia que os meus olhos beberam.
Se o leres, promete que não sentirás pena.
É nas profundezas dos abismos que se equilibra a vida,
e a noite se abre. Sei que é pouco. Muito pouco.
Julgamos sempre ser mais do que algumas vez fomos,
ou seremos.
momentos comovidos e alguma mágoa alvoraçada.
Um cálice cheio da melancolia que os meus olhos beberam.
Se o leres, promete que não sentirás pena.
É nas profundezas dos abismos que se equilibra a vida,
e a noite se abre. Sei que é pouco. Muito pouco.
Julgamos sempre ser mais do que algumas vez fomos,
ou seremos.
Antes de mais, ou de tudo, obrigada!
ResponderEliminarDeixo um abraço.
Eu é que agradeço, Sónia :|
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