Eu digo-te como é
A cara dos que sofrem
Muito aqueles que
As tuas lágrimas não
Salvam e haviam já morrido
Quando deste por eles.
É a cara da
Surpresa pelo
Limite do
Suportável da
Existência há
Muito passada.
Eles vivem sem
Querer viver contra
Eles vivem e nós miramos
De longe o rosto
Da dor a máscara
Da desesperança a
Morte em vida.
Outubro 2008
http://janizaro.blogspot.pt/2013/07/da-morte-em-vida.html