Esquece as horas de dor, o sofrimento
tornado rotina,
esse relógio a marcar o lento
correr dos dias, lâmina fina
que tudo por dentro
dilacera e mina.
Esquece o último tempo, a aflitiva
sensação do fim breve
e retoma na alma em carne viva
a doçura do Verão, cântico leve
que tanto se escreve
como se esquiva.
http://oficiodiario.blogspot.pt/2012/07/esquece.html
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